terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Poesia da saudade

Os sinos do silêncio
Batem forte na solidão
Mais ainda os prefiro
Às risadas sem rosto
E aos rostos sem coração

Ah, o verdadeiro riso
A face amiga
O sexo que domina pela entrega
O abraço da filha
A benção do pai

É você, que saudade, é você, meu aio
Diamante na memória
Às vezes vem como um raio
Me ensinando que sem morte não há glória

Na rede me embalo nas lembranças
De uma vida cheia de esperanças
Muito menores do que consegui
Muito maiores do que sou

Mas, enfim, tudo isso pouco importa
Quando o amor... Ah quando o amor
Quando o amor bate à porta

Leonardo Lima Cordeiro
Macaé
28/02/2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Questão de dignidade

Jesus certa vez foi convidado para um banquete na casa de um religioso fariseu, que junto com seus amigos o media de cima abaixo.

Jesus, então, relaciona uma série de parábolas, entre elas a de um certo rei que prepara um grande banquete, e que vê de um a um seus convidados negarem o convite pelos mais diversos motivos. O rei manda matá-los e destruir sua cidade, definindo que os convidados não eram dignos! Depois convida toda sorte de gente possível: bons e maus, coxos, cegos, mancos, e toda sorte de escória social (conforme a ordem de valores vigente). Depois o rei ainda manda que os servos refaçam o caminho, e que levem as pessoas à festa, nem que seja a força.  Eles recebem, de Graça, vestes limpas, nobres. Quando o rei está a passear entre os convidados, percebe um que não vestiu as roupas e o expulsa do meio. Jesus termina a parábola extranhamente, dizendo "porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos".