sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Parindo Jesus no natal do perdão.

Minha lembrança mais antiga de Natal foi o dos meus 3 anos, quando ganhei minha bicicletinha verde. Foi um natal de muitos brinquedos aquele, tanto que nem vi a bicicleta, empolgado com os brinquedinhos.

Pensando bem, meus natais foram minguando dali para frente, mas eu nem percebia, havia tanto amor e tanta riqueza do que de fato era ( e é) necessário para se viver...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Acorda, Brasil


Fecho as cortinas de casa. Imagens de crianças e mulheres em pranto invadem minha sala... Desligo a tv. Mas não tem jeito, as crianças do vizinho não param de chorar... Não ouso olhar pelas frestas da cortina, vá lá que veja algo pior.

Não quero ligar para casa, não quero falar com meu Pai, com meu irmão, com meus filhos...

Quero apenas dormir... Como dormi em 86, depois de tanto sonhar com Zico, Josimar, Sócrates, Júnior, Careca...

Acho que o futebol brasileiro dormiu comigo, ali, para nunca mais acordar...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O pecado da incredulidade II - quando a "má vontade" nos cega para a vida

Depende do olhar - Você vê um pato ou um coelho?
 
 
A incredulidade, citada no capítulo 11 de Lucas, é um "estado mental" implantado na mente dos religiosos judeus, que os impedia de enxergar a Verdade, apesar de saberem que ela estava bem a frente deles, porque isso implicaria em decisões, mudanças de comportamento, atitudes que eles não estavam dispostos a tomar.

Essa é a matriz do pecado contra o Espírito Santo. E seu estágio avançado, ativo, é que vemos no mesmo capítulo de Lucas: as pessoas tentando a todo custo apagar a luz para que os outros não se encontrem.

Os religiosos judeus inventaram duas mentiras para invalidar os milagres de Jesus (na tentativa de apagar a luz) -  espalharam o boato que Jesus expulsava demônios porque tinha um pacto com o Diabo; e, para diminuir a força dos milagres que eles mesmos vislumbravam, começaram a pedir por um certo tipo de milagre - um sinal miraculoso no céu! - que comprovasse que ele era o messias.

O cansaço de Jesus com aquela geração é patente... O milagre que propõem a eles - o milagre de Jonas - a comparação que Jesus faz com um povo que Deus "quis" que se extinguisse...

Os de Nínive se converteram apesar da pregação desamorosa de Jonas; e ali estava falando quem era infinitamente maior que Jonas, quem amava infinitamente mais que Jonas.

Os de Nínive conseguiram enxergar o que os religiosos, cegados pelos seus preconceitos, não puderam ver.

Existe uma importância no nosso olhar. Isso influencia, e muito, nosso comportamento.

Se você vê possibilidades de ser enganado a todo momento nas pessoas que te rodeiam... Ou você está muito mal acompanhado, ou você perdeu a capacidade de confiar nas pessoas.

Se você é alguém amargurado com a existência, então em seu olhar não haverá o brilho da gratidão simples, você não perceberá, que de fato, nossa vida é composta de presentes que nos são dados a todo momento...

Se você não se perdoa, você não consegue perdoar seu próximo, e quanto mais assim for, mais culpa você joga em quem está a sua volta.

Há o olhar de incredulidade. Jesus chama de olhos malignos, e diz que é sinônimo de corpo em trevas...

Esse olhar não enxergou Deus... Apenas uma ameaça a uma certa posição social, a um certo status...
 
O antídoto para a incredulidade é a luz. E um corpo pleno de luz, sem parte alguma escondida, em trevas, faz da pessoa um iluminado.

Por isso, se enxergue, sem medo e covardia, se enfrente, e deixe ela, a Luz, carregarem suas baterias com o Sol do Evangelho, Jesus.
 
Leo
Texto escrito em Maio, entre idas e vindas de Italva à Macaé.
 

terça-feira, 29 de abril de 2014

O pecado da incredulidade

O que é incredulidade?

Achava que era carregar dúvidas a respeito do que me diziam sobre Deus, como se eu não pudesse questionar a bíblia hebraica, o paraíso, o porque do genocídio dos cananeus pelos israelitas, o porque de alguns nascerem com tantas dificuldades...

Não, isso não é incredulidade. Isso é só minha alma aprendendo dEle, é apenas alguém sendo sincero consigo mesmo, esperando discernir as respostas das suas perguntas...


segunda-feira, 17 de março de 2014

Sabedoria de para-choque

Vi outro dia uma frase de para-choque:

Quando acordo, Jesus está comigo. Se amanhã eu não acordar, eu estarei com Jesus.

Uma pessoa querida, ao me ouvir comentar, retrucou:

- É, mas tem um negócio de Maria ali em baixo...

- É... Tem. Mas e daí? A beleza, a gravidade e a Verdade desse dizer continuam tendo o mesmo peso...

Seguimos viagem.

É impressionante como deixamos de contemplar a luz do Evangelho, pelos mais diversos motivos!

Que dirá deixar a luz brilhar...

Leo

sábado, 8 de março de 2014

Compensações

A história do Carnaval remete às festas de embriaguez, glutonaria (que é comer, depois vomitar, e aí comer mais) e orgias promovidas pelas sacerdotisas de diversos templos na Grécia, em homenagem ao Deus do Vinho Dionísio. Não que este tipo de festividade já não acontecesse em diversos povos, culturas e tempos... O próprio Moisés presenciou seu povo com saudade do Egito, promovendo uma festa ao Bezerro de ouro. É, era uma festa de orgias...
Os Romanos tinham sua própria versão do Deus do Vinho: Baco. As bacanais, introduzida pelos gregos, eram festas secretas onde mulheres se entregavam aos “mistérios báquicos”, que se resumiam, como na Grécia, a êxtases proféticos induzidos pelos excessos sexuais. Isso virou uma febre na Itália, em especial entre as Patrícias, as mulheres da alta sociedade romana, a ponto do Senado proibir essas festas. Claro que elas continuaram, de forma ilegal, em toda República, inclusive com perseguição religiosa (e sentenças de morte) a esse culto, até que foram se perpetuando entre os Legionários Romanos, quando voltavam para casa, depois de 5, 10, 15 anos fora. Havia até vomitórios coletivos para esse fim...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Apenas um detalhe...



Encontrei com um velho conhecido, ontem, na piscina do Clube. Ele me falou de sua paixão pela igreja, e especialmente por um certo movimento - uma nova denominação, como os evangélicos chamam os diferentes agrupamentos em formato de igreja institucionalizada - que o encantou, segundo ele, pela "liberdade do Espírito", pelo pentecostalismo "equilibrado", pela "Visão" que permitiu que essa denominação crescesse muito em pouco tempo... Pela seriedade dos líderes...

Depois de ouvir meia hora de explanação apaixonada, falei a ele com todo cuidado possível de quem percebe a necessidade de dizer a verdade para alguém que apesar de, tal qual todo apaixonado, não querer outro ponto de vista...

- Amigo, uma coisa me incomodou no seu discurso. E isso não tem nada a ver com suas decisões de seguir um grupo, uma denominação, nem com o formato litúrgico que te agrada. Respeito todas elas, como gosto que respeitem minhas decisões.

Continuei eu: