terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Poesia da saudade

Os sinos do silêncio
Batem forte na solidão
Mais ainda os prefiro
Às risadas sem rosto
E aos rostos sem coração

Ah, o verdadeiro riso
A face amiga
O sexo que domina pela entrega
O abraço da filha
A benção do pai

É você, que saudade, é você, meu aio
Diamante na memória
Às vezes vem como um raio
Me ensinando que sem morte não há glória

Na rede me embalo nas lembranças
De uma vida cheia de esperanças
Muito menores do que consegui
Muito maiores do que sou

Mas, enfim, tudo isso pouco importa
Quando o amor... Ah quando o amor
Quando o amor bate à porta

Leonardo Lima Cordeiro
Macaé
28/02/2012

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