segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Corrente do Mal



Outro dia recebi um email com uma dessas correntes, usando o nome de Jesus, e uma frase dita por Ele:

"Tudo o que é impossível para os homens é possível para Deus!”.

A corrente usava esta frase para dizer que as pessoas não são vitoriosas nas finanças porque não pedem a Deus, ou porque pedem sem fé, ou porque não dizimaram. Tudo bem básico, ao melhor estilo Malafaia.

É mais do mesmo? Vale a pena falar sobre esta teologia da properidade? Eu particularmente não aguento mais este assunto, mas olhando em volta são tantas pessoas queridas sendo presas nessas iscas de um dólar...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Nem fácil nem difícil, apenas Graça


A Graça não é barata. Na verdade ela é tão cara que comprá-la é impossível, tão impossível como comprar a Deus. Mas por estranho que possa parecer, Deus resolveu dá-la, sem querer nada em troca, a todos. Sem exceções.

Não, definitivamente não há meritocracia na Graça de Deus. E o ladrão da cruz, reconciliado com Deus em seus últimos instantes de vida, agradece.

Paulo explica isso em sua carta aos Romanos, de onde eu tiro algumas das

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A figueira no baile de máscaras

A passagem em que Cristo, já perto da crucificação, avista logo pela manhã uma figueira cheia de folhas, e aproximando-se dela a amaldiçoa por não achar nela frutos, secando a árvore ao longo do dia, sempre me soava estranha...

Recentemente, aprendi um pouquinho da botânica das figueiras, e dessa específica em Israel: No inverno elas perdem todas as folhas, depois florescem, os frutos começam a crescer e poucas folhas com eles, e só depois a folhagem densa volta, estando os frutos maduros quando as folhas estiverem bem viçosas, lá para junho.

Pois bem, na páscoa, em abril, todas as figueiras estavam sem folhas, menos esta. No entanto suas folhas não eram acompanhadas de figos...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mergulhando de cabeça na Graça

Nós vemos por aí, e ainda, lemos na história dos últimos milhares de anos, muita gente com as velhas relações de barganha com Deus. São os sacrifícios de animais feitos pelos judeus (que o próprio Davi contesta em um de seus salmos: de sacrifícios de bois e cordeiros não se agrada, mas de um coração contrito...), são os sacrifícios bizarros dos cananeus, dos fenícios, dos egípcios, (sempre com medo de Deus, que os punisse com seca ou terremotos ou pragas diversas), estes chegaram a sacrificar bebês ou dezenas de meninas ou de jovens. Temos ainda os votos, as promessas católicas... Uma expressão dos dias atuais é a doutrina da prosperidade e suas nuances.

O Cristão que está neste nível ainda vive como um pagão. Não estou dizendo que vai para o inferno, estou dizendo que sua consciência é pagã, é a consciência do Deus da barganha.

Como se pudéssemos dar algo para Deus...