segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Meu Herói

Os santos, quando santos de fato, o são sem o saber. Na verdade, sabem que não são santos. São só gente que faz o bem nas oportunidades em que a vida lhes permite essa escolha.

Meu avô tinha várias dessas histórias. Meu pai também. Ele não as conta, às vezes ele comenta, não é que ele queira que eu não saiba ou coisa e tal. Simplesmente não é algo especial. Precisavam, ajudou.

Sobre o conflito na Palestina

Alguns pontos que queria falar sobre o conflito horrível entre Israel e o Hamas, na facha de Gaza:

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Aos talentosos, e aos nem tanto!

A Parábola dos Talentos está descrita em Mateus 25 e em Lucas 19. Dá para mensurar a sua importância no inconsciente coletivo português  do passado apenas pela palavra talento, que significa uma medida de ouro, e na língua portuguesa, a partir dessa parábola, passou a designar habilidades especiais: talentos.

Minhas lembranças das leituras desse texto não eram boas. Um certo Senhor, nobre, sai para negociar a posse de seu reino, e deixar talentos com seus servos (para testa-los), pedindo que eles os negociem. Muito tempo depois, quando volta, vê o que servos conseguiram aquinhoar, o que tinha 5 conseguiu mais 5, o que tinha 2, mais dois, e o que recebera 1, veio com desculpas: "sei como o Senhor é, pessoa muito dura, toma o que não é seu, colhe onde não planta... então tive medo e enterrei o meu talento". O Senhor é drástico: "Mal servo, pelas suas palavra o julgarei. Se eu sou assim como você diz, deveria pelo menos deixar meu dinheiro com os banqueiros, para que eu recebesse os juros. Peguem o seu talento e dêem-no ao que tem 10". Os empregados reclamaram: "Senhor, ele já tem 10 talentos!" E o Senhor responde:"Ao que tem mais se lhe dará, e ao que não tem, até o que tem lhe será tirado".

domingo, 12 de julho de 2015

Cosmos

Deus não precisa da minha crença (nem da de Degrasse) para existir,
 Deus simplesmente É. 
Acabei de ler a entrevista à Veja do astrofísico Neil Degrasse, que produz a nova série Cosmos, a mesma que Carl Segan fez a quase trinta anos atrás. Não é à toa que ele se auto-intitula continuador da obra de Carl Segan, uma espécie de discípulo desses cientistas, que embora insistam o contrário, são homens muito religiosos, e apesar de inteligentíssimos, não percebem que o tempo todo deixam vazar uma espécie de fé fanática, ora contrariando o método científico, que é a chave interpretativa da vida deles (o que não pode ser provado em laboratório, ou seja, repetido sob condições controladas, é falso e mentiroso), ora insistindo em comparações com o que religiosos dizem hoje, ou diziam a 500 anos, ou o que diziam a 3500 anos atrás...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Precisa-se de mais Marquinhos



Varo a madrugada. Perdi o sono. Me consumo em lágrimas com um velho disco do grupo álamo que achei no youtube. Meu pai cantava essas musicas na igreja com seu playback, era lindo.

Me lembro do Marquinhos, que deu esse disco ao meu pai. Depois ele fundou a banda "Voz e Melodia", a igreja não gostava deles, digo, o pastor e mais alguns então influentes. Eles compraram seus instrumentos, ou os pegavam emprestado com algum conhecido, faziam suas próprias musicas ou cantavam o que achavam bonito. Como não tinham abertura na igreja, e como faziam tudo com simplicidade e amor ao evangelho, acabaram cantando em tudo quanto era lugar.

Tudo de graça. Tudo Graça. Era assim com todo esse pessoal: Alamo, Milad, Hagios, Rebanhão, Logus etc etc.